Liliane Roriz abre jogo amistoso do time do governo e time dos hemofílicos

No domingo, 19 de abril, time formado por atletas hemofílicos se encontrou com o time do Governo de Brasília para um jogo amistoso, no Estádio Mané Garrincha. A disputa aconteceu em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia, comemorado no dia 17 de abril. A vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz, foi quem abriu o jogo, dando o primeiro chute na bola. Também foi Liliane quem entregou as medalhas aos atletas e o troféu ao time vitorioso: o time do GDF, que venceu a disputa por 3×1.

Segundo Liliane, o intuito do evento é mostrar que quando os hemofílicos recebem tratamento adequado, eles levam uma vida normal, inclusive com a prática de esportes. “Mostrar esses jovens jogando bola, correndo, praticando esporte e esbanjando saúde, caindo, levantando, cabeceando a bola, é mostrar que os todos os hemofílicos podem chegar a esse ponto se receberem os medicamentos corretos. O governo precisa se sensibilizar e oferecer a medicação a todos eles”, afirma Liliane.

jogo

Secretários de Estado, assessores do governo e adolescentes hemofílicos entraram em campo com um objetivo: mostrar que a doença não é incapacitante. “Brasília é pioneira no tratamento preventivo da doença no Brasil, que deve começar quando o hemofílico ainda é um bebê. Os nossos pacientes vivem normalmente e viemos aqui hoje mostrar isso”, destacou a hematologista Jussara Oliveira Santa Cruz de Almeida, médica referência dos 480 integrantes da Associação de Portadores, Familiares, Voluntários e Pesquisadores de Coagulopatia (Ajude-se).

“É preciso chamar a atenção da população para as questões relacionadas à hemofilia, que é uma agenda importante para o governo”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. Ele jogou o primeiro tempo. Teve algumas chances de marcar, mas o gol não saiu. “Para quem está há muito tempo sem entrar em campo, jogar 25 minutos é puxado, mas foi muito gostoso.”

A equipe de Rollemberg fez três, mas quem saiu feliz mesmo do jogo foi Wanderson de Sousa, de 12 anos. Ele foi o autor do gol do time de hemofílicos. “Só de pensar que consegui fazer isso em um campo que recebeu tantos jogadores do mundo inteiro, já fico emocionado”, contou, com a medalha que ganhou pela participação no peito. Apesar da adrenalina de quem havia acabado de balançar as redes, Wanderson não se esqueceu de seu principal objetivo ali. “Este jogo pode ajudar a fazer as pessoas se interessarem e procurarem saber mais sobre a doença.” O Profilaxya existe desde 2004 e serve tanto para socializar os pacientes como auxiliar no tratamento.

A hemofilia é uma doença genética e hereditária. Só se manifesta em pessoas do sexo masculino. O sangue dos hemofílicos não coagula e, por isso, há tendência de apresentarem sangramentos internos — o que provoca lesões nas cartilagens e nos ossos.

*Assessoria da deputada distrital Liliane Roriz com Agência Brasília

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